tag:blogger.com,1999:blog-25585782802491612292024-03-06T20:00:28.165+00:00Palavras Quentes...... cuidado: não te queimes!JCAhttp://www.blogger.com/profile/12242190158127891588noreply@blogger.comBlogger61125tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-34481951437380778932010-04-30T15:34:00.000+01:002013-03-09T21:30:42.538+00:00nem de propósito...<table style="width: 100%px;"><tbody>
<tr><td width="100%"><span style="color: navy; font-family: Arial; font-size: 130%;"><b>N</b></span><span style="font-family: Arial; font-size: 130%;"><b>acionalidade de Adão e Eva</b></span><span style="font-family: Arial; font-size: 85%;"> </span><br />
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: 100%;"><br /></span>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: 85%;"><br /> </span> <br />
<table style="width: 100%px;"> <tbody>
<tr valign="top"> <td bg="" style="color: #efdcb1;" width="100%"><span style="font-family: Arial; font-size: 100%;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial; font-size: 100%;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial; font-size: 100%;"><br /></span>
<span style="font-family: Arial; font-size: 100%;"><br /></span>
<span style="color: #212100; font-family: Times New Roman; font-size: 100%;"> </span><br />
<table> <tbody>
<tr valign="top"> <td><div align="center">
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</td></tr>
</tbody></table>
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: 6;">Um alemão, um francês, um inglês e um português apreciam o quadro de Adão e Eva no Paraíso.<br /><b><u><br />O alemão comenta: </u></b><br />- Olhem que perfeição de corpos:<br />Ela, esbelta e espigada;<br />Ele, com este corpo atlético, os músculos perfilados.<b><i><u><br />Devem ser alemães. </u></i></b><br /><br />Imediatamente, <b><u>o francês contesta </u></b>:<br />- Não acredito. É evidente o erotismo que se desprende das figuras:<br />Ela, tão feminina,<br />Ele, tão masculino,<br />Sabem que em breve chegará a tentação.<b><i><u><br />Devem ser franceses. </u></i></b><br /><br />Movendo negativamente a cabeça o <b><u>inglês comenta </u></b>:<br />- Que nada! Notem a serenidade dos seus rostos, a delicadeza da pose, a sobriedade do gesto.<b><i><u><br />Só podem ser ingleses. </u></i></b></span><br />
<span style="font-family: Times New Roman; font-size: 6;">Depois de alguns segundos mais, de contemplação silenciosa,<b><u><br />o português declara </u></b></span><span style="font-family: Garamond; font-size: 6;">:<br />- Não concordo. Olhem bem:<br />não têm roupa,<br />não têm sapatos,<br />não têm casa,<br />tão na merda,<br />Só têm uma única maçã para comer.<br />Mas não protestam </span><span style="font-family: Arial; font-size: 6;"><b>, </b></span><span style="font-family: Garamond; font-size: 6;"><br />só pensam em sexo, </span><span style="font-family: Arial; font-size: 6;"><b>e pior, </b></span><span style="font-family: Garamond; font-size: 6;"><br />acreditam que estão no Paraíso </span><span style="font-family: Arial; font-size: 6;"><b>. <i><u><br />Só podem ser portugueses </u></i></b></span><br />
<div>
<span style="font-family: Garamond; font-size: 6;"><br /></span></div>
</td></tr>
</tbody></table>
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<span style="font-family: Arial; font-size: 100%;"> </span></div>
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<tr> <td><br /></td></tr>
<tr> <td><table style="width: 100%px;"> <tbody>
<tr> <td width="50%"><br /></td> <td width="50%"><br /></td></tr>
</tbody></table>
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<tr> <td><br /></td></tr>
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muito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-10221411226929103602010-04-30T15:05:00.003+01:002010-04-30T15:11:41.804+01:00Isto não está para brincadeiras..<div style="text-align: justify;">Decidi hoje, depois de ter dado um "chega para lá" ao meu editor, voltar a postar neste meu espaço. Primeiro, tenho saudades de contar coisas, segundo, quero agradecer a todos os que compraram, divulgaram, leram o meu livro, terceiro, esta minha cabeça precisa urgentemente de se libertar, gritar a revolta contra tudo o que se está a passar. O QUE É ISTO? Que país é este onde metade morreu e a outra está inconsciente? Alerta, alerta: é preciso um novo 25 de Abril, é preciso ir de novo ao terreiro gritar de punho erguido. É só para dizer que eu não morri, estou viva, com os sentimentos em carne viva, a mim ninguém me enterra viva.<br /></div>Voltarei..muito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-83164706165577647062010-02-01T11:45:00.003+00:002010-02-01T11:49:19.640+00:00Lugar encantado<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjue5w5bQSPTZJGSfJtgFm_D1ujd2Xmr8vQQ3aMeUkCBGfyBVfUj5TxDwRJlu5xFMkxb4_EF4aSmhkgQC_8n4hrM4DJOX9hA1oDtfIBeOcnVyjQqx5PKDmpg-RVP6W5X3O2svJGM5tqFLkM/s1600-h/lugar+encantado.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; DISPLAY: block; HEIGHT: 240px; CURSOR: hand" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5433240566496304162" border="0" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjue5w5bQSPTZJGSfJtgFm_D1ujd2Xmr8vQQ3aMeUkCBGfyBVfUj5TxDwRJlu5xFMkxb4_EF4aSmhkgQC_8n4hrM4DJOX9hA1oDtfIBeOcnVyjQqx5PKDmpg-RVP6W5X3O2svJGM5tqFLkM/s320/lugar+encantado.jpg" /></a> Aqui é o sítio onde percebemos como somos pequenos perante a grandeza da Natureza..<br /><div></div>muito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-33097774180502273872009-10-23T11:43:00.002+01:002009-10-23T11:46:29.336+01:00Os anos foram passando e o caranguejo roxo “de fúria” tornou-se um jovem adulto muito charmoso e inteligente. Tinha uma carapaça forte e umas pinças enormes que despertavam a atenção das raparigas-caranguejo.<br /><br />Num dos habituais bailes de sexta-feira, o nosso amigo conheceu a bela “Lili”, uma caranguejo linda. Convidou-a para dançar uma valsa e rodopiaram pelo salão perante o olhar aprovador dos mais velhos. Quando o baile acabou os nossos amigos já estavam apaixonados.<br /><br /><br /><br />Alguns meses mais tarde resolveram casar. Para os caranguejos, alegres por natureza, o casamento era motivo para grande festa, à qual ninguém podia faltar.<br /><br />Assim, no dia marcado, o velho navio português Maria da Glória, naufragado em 1871, encontrava-se muito bem decorado pelos recifes-coral e todo iluminado por peixes-luminosos. Um coro bem afinado de peixes-anjo cantava belas músicas e o velho padre tubarão-martelo esperava pacientemente pelos noivos.<br /><br />O navio estava lotado de convidados. Todos os habitantes do Planeta da Justiça compareceram. Os homens vestiram os seus melhores fatos e as senhoras colocaram pérolas ao pescoço e usaram lindos chapéus.<br /><br />Quando a “Lili” apareceu todos se calaram perante a sua beleza. Com um lindo vestido feito de espuma e algas marinhas e usando uma anémona como véu, ela era a noiva mais bonita que alguma vez tinham visto. O caranguejo roxo “de fúria” também estava muito elegante e orgulhoso.<br /><br /><br /><br />Depois seguiu-se um baile fantástico que durou até de manhã. Todos se divertiram muito e dançaram pela noite adentro!<br />Passado pouco tempo nasceu o primeiro bebé-caranguejo e depois outro e outro e mais outro.<br /><br />Quando já tinha 18 filhotes o caranguejo roxo “de fúria” começou a pensar seriamente em abrir um negócio para sustentar uma família tão grande.<br />Então, numa noite de grande tempestade, na taberna, enquanto ouvia os velhos polvos-do-mar a contar histórias de marinheiros humanos que caminhavam em duas pernas e belas sereias com caudas de escamas, o nosso amigo ouviu por entre aqueles gabarolas, uma voz conhecida.<br /><br />-Zé Polvo! És tu?<br /><br />-Roxo “de fúria”? Ouvi dizer que tinhas casado!<br /><br />Os dois velhos amigos sentaram-se a conversar. O “Zé Polvo” também tinha viajado pelo vasto oceano. Tinha visto coisas fantásticas! Em pouco tempo começaram a conversar sobre o futuro das suas vidas e resolveram ser sócios e abrir um negócio em conjunto.<br /><br />Decidiram abrir uma marisqueira! Para tal, limparam uma velha concha, costuraram toldos coloridos e deram uma grande festa de inauguração.<br /><br /><br /><br />No início tudo corria bem. A marisqueira “fresquinha” tinha sempre vieiras (uma espécie de molusco), lapas, mexilhão e ostras deliciosas para oferecer aos seus clientes. Também serviam saladas de frutos do mar, muito apreciadas entre as lulas e os polvos.<br /><br />Todos os dias de manhã bem cedo, chegavam os peixes-palhaço montados em cavalos-marinhos que transportavam novos carregamentos bem fresquinhos destas delícias.<br /><br />À noite, os velhos lobos-do-mar, os polvos-piratas, que usavam vendas e fumavam cachimbo, reuniam-se na marisqueira e contavam histórias de náufragos e tesouros escondidos. O “Zé Polvo” tinha uma linda voz e cantava músicas românticas, que faziam as damas suspirar.<br /><br />Mas um dia, o caranguejo roxo “de fúria” começou a reparar que alguma coisa não batia certo. Parecia que o marisco desaparecia da noite para o dia. Como é que era possível? Havia alguma falha na entrega, tinha de falar com os peixes-palhaço…<br /><br />Então, depois de conferir que estava tudo em condições com a entrega, o nosso amigo começou a pensar que o desvio das vieiras só podia acontecer durante a noite. Mas como? Será que elas fugiam? Ali no Planeta da Justiça, só o facto de pronunciar a palavra roubo fazia estremecer de terror o mais feroz dos tubarões.<br /><br />Decidiu esconder-se na zona dos viveiros, que são grandes aquários onde se guardam os peixes e os mariscos. Nesse mesmo dia tinha havido uma grande entrega de vieiras. Portanto, agora era só aguardar.<br /><br />Escondido por entre as algas o nosso amigo roxo esperou. Nos viveiros, estava tudo muito calmo. De repente, ouviu alguém a aproximar-se. Escondeu-me melhor para não ser visto e não tardou a descobrir o amigo “Zé Polvo” a aproximar-se sorrateiramente dos viveiros.<br />Esperou, no escuro, sentindo o coração bater descompassado. E então…o que ele mais temia aconteceu!<br /><br />O “Zé Polvo” dirigiu-se aos aquários e antes que o seu sócio tivesse hipótese de dizer alguma coisa deitou os tentáculos a meia-dúzia de deliciosas vieiras e engoliu-as num instante.<br /><br />Meio atordoado perante um crime tão bárbaro e sentindo-se atraiçoado pelo seu melhor amigo, o caranguejo roxo “de fúria” saiu da sombra e gritou:<br /><br />-Ladrão! Não posso acreditar que te vi cometer tal crime!<br /><br />O nosso amigo estava tão roxo, tão roxo de fúria e raiva que começou a aumentar de tamanho. Muito envergonhado o “Zé Polvo” começou a ficar cor-de-rosa e depois pôs-se muito vermelho e ficou muito pequeno.<br /><br />Que vergonha!<br /><br />A notícia espalhou-se rapidamente por todo o Planeta da Justiça.<br /><br />Nunca ninguém tinha ouvido falar de tal coisa: um roubo!<br />Nem os mais velhos que já tinham muita idade e já tinham visto muitas coisas se lembravam de um caso destes!<br /><br />Os tubarões estavam muito preocupados e os polvos, tidos como os animais mais prudentes, estavam furiosos.<br />Era preciso reunir o Conselho Popular!<br /><br />Assim, numa tarde muito escura que anunciava uma tempestade tropical, todos os habitantes daquele planeta reuniram-se na praia deserta.<br /><br />Quem falou em primeiro lugar foi um tubarão-martelo que lembrou que, na sua opinião era preciso perdoar o “Zé Polvo” para tentar restabelecer a paz.<br /><br />Mas logo se fizeram ouvir muitas reclamações. Uma sardinha pôs-se de pé e gritou:<br /><br />-Nem pensar! Era só o que faltava, nós nunca tivemos crime e não podemos aceitar uma coisa destas. É um criminoso e tem de ser castigado.<br /><br />-Calma pessoal. Vamos a votos! - Propôs um dos cavalos-marinhos.<br /><br />E então a velha barracuda que era árbitro nos jogos de domingo deu início à votação.<br /><br />-Quem é a favor da expulsão do “Zé Polvo”?<br /><br />A maioria esmagadora das pinças, barbatanas e tentáculos levantaram-se imediatamente. O destino do desgraçado polvo estava traçado.<br /><br />O “Zé Polvo” estava muito triste mas, num fio de voz, reconheceu que os amigos tinham razão. Dirigiu-se ao seu sócio caranguejo roxo “de fúria” e pediu perdão pelo seu acto tresloucado:<br /><br />-Desculpa tudo o que fiz. Sei que errei e agora tenho de ser julgado por isso.<br /><br />O nosso amigo caranguejo também estava muito triste mas a lei era bastante clara. Roubar é um crime!<br /><br />-Lamento muito, mas não te esqueças: serei sempre teu amigo.<br /><br />Então, sob escolta dos tubarões-martelo o “Zé Polvo” foi levado para fora do Planeta da Justiça e conduzido ao lado escuro do oceano, onde existiam tribunais, juízes e advogados.<br /><br />Diante de um juiz muito velho e com umas barbas brancas grandes, conhecido por “terror do oceano” o infeliz polvo ouviu a decisão final do tribunal:<br />Limpar com as suas fortes ventosas (ponta dos tentáculos) o fundo do mar e pintar, com a tinta preta que produz no seu corpo, todos os barcos afundados ao longo da costa.<br /><br /><br />The Endmuito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-72750562481015872902009-10-16T09:56:00.000+01:002009-10-16T09:57:06.117+01:00-Injusto? Achas que é isso a injustiça? Então, meu amigo, ainda não viste nada…respondeu um peixe-palhaço que estava encostado ao balcão a beber um cocktail de frutos do mar.<br /><br />Muito intrigado o nosso amigo perguntou se naquele sítio havia injustiças mais graves.<br /><br />Nova risota geral.<br /><br />Já sem paciência a empregada jeitosa mas mal-humorada explicou que:<br /><br />-É claro que há injustiças bem mais graves. Olha, por exemplo, os roubos, todos os dias há assaltos a lojas e às casas das pessoas. Olha, eu já fui roubada em plena luz do dia!<br /><br />O caranguejo roxo "de fúria" empalideceu ao ouvir aquelas palavras.<br /><br />-Eu não posso acreditar. Roubos? Mas eu pensei que isso só acontecia no cinema.<br /><br />-No cinema? - Gritou um tubarão que tinha uma venda preta a tapar-lhe um olho, porque era um tubarão-pirata. -Donde vens tu pobre pequeno? Do Planeta da Justiça?<br /><br />-Sim. - Disse o nosso amigo esperançado. -Conhecem?<br /><br />Fez-se um silêncio terrível.<br /><br />-Tu vens mesmo do Planeta da Justiça? - Perguntaram todos a uma só voz.<br /><br />-v-v-venho… - Gaguejou o pequeno que estava a ficar com muito medo daquele lugar. - Conhecem? - Repetiu.<br /><br />-Bom, a minha mãe falou-me desse sítio, chamava-lhe a Terra Prometida. Um lugar onde não existe crime, onde não há injustiça! Um lugar de sonho! - Suspirou um velho polvo do mar.<br /><br />-Eu também já ouvi falar de um sítio assim, mas pensei que fossem lendas, contadas por velhos marinheiros humanos e sereias. Seres encantados que contam fantasias…pfff! - Resmungou o tubarão da venda, sem conseguir esconder a sua admiração. <br /><br />-Não, não são lendas. O Planeta da Justiça existe mesmo. E é um lugar maravilhoso. - Disse o caranguejo, já cheio de saudades de casa. E durante muito tempo só se ouviu a sua voz melodiosa a contar como era a vida na sua terra.<br /><br />À sua volta havia cada vez mais peixes, polvos, cavalos-marinhos, barracudas e tubarões. Todos os animais do lugar estavam atónitos com as histórias que o nosso pequeno amigo contava.<br /><br /><br /><br />Naquela mesma tarde os novos amigos do caranguejo levaram-no a conhecer o Tribunal e a Prisão.<br /><br />O pequeno nem queria acreditar no que os seus olhos viam, nem nas palavras que ouvia. Contaram-lhe histórias de grande injustiça e o caranguejo roxo “de fúria” estava muito triste.<br /><br />-Não quero ficar aqui nem mais um instante. Preciso voltar para a minha terra. Isto é tudo muito injusto!<br /><br />-Eu se vivesse num lugar como o teu planeta nunca de lá sairia. - Disse um polvo muito irritado.<br /><br />-Bom, eu só queria conhecer o resto do mundo.<br /><br />-Pois, agora que já conheces, pequeno, volta para o teu lugar. Não há sítio melhor para se viver. És um sortudo! - Disse um dos tubarões, enquanto lhe passava uma barbatana pela carapaça.<br /><br />-Sim; acho que é melhor ir embora. A minha mãe já deve estar preocupada.<br /><br />Nesse instante ouviu-se um barulho terrível e aparecem vários polvos montados em potentes cavalos-marinhos.<br /><br />-Fujam! São os polvos-ladrões! Vêm ao cheiro da sardinha, outra vez.<br /><br />E desataram todos a fugir. O pequeno caranguejo roxo ficou muito admirado e cheio de medo. À sua volta havia uma grande confusão, com todos os animais a correr para se esconderem.<br />As pobres sardinhas saíram a nadar tão rápido que quase pareciam voar.<br /><br /><br />O caranguejo roxo “de fúria” correu e nadou. Nadou e correu com quantas forças tinha, até chegar à entrada do seu planeta.<br /><br />- Já de volta amiguinho? - Perguntaram os guardas quando ele apareceu a nadar velozmente.<br /><br />Ainda ofegante e sem conseguir falar o nosso caranguejo deu um abraço apertado a cada um dos tubarões que, como não estavam nada habituados a manifestações de afecto, coraram até às guelras.<br /><br />-Estou tão feliz por estar aqui! - Suspirou o nosso amigo e apressou-se a juntar-se à sua família.<br /><br /><br />Durante semanas não se falou noutra coisa no Planeta da Justiça. O nosso amigo foi considerado um verdadeiro herói. Narrou a sua aventura inúmeras vezes, principalmente em noites de tempestade, quando os seus ouvintes sentiam mais medo. Algumas sardinhas até desmaiaram quando ele contou o ataque dos polvos-ladrões.muito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-9012468783921770792009-10-12T12:01:00.000+01:002009-10-12T12:02:11.106+01:00Mal atravessou a linha divisória da fronteira o nosso herói viu-se rodeado de seres sinistros. Os animais daquele lugar não pareciam satisfeitos com a vida, não mostravam felicidade ou alegria. Olhavam de lado uns para os outros.<br /><br />"Que sítio tão estranho e assustador" pensava o caranguejo roxo "de fúria".<br /><br />Então decidiu entrar num café, comer alguma coisa e descansar um bocado.<br /><br />Ao virar da esquina viu uma padaria que anunciava "pãezinhos quentes a qualquer hora".<br /><br />Hum! Era mesmo o que lhe apetecia! Entrou, sentou-se e pediu educadamente um pãozinho quente com geleia de algas.<br /><br />A empregada, uma donzela da espécie cavalo-marinho respondeu de forma rude:<br /><br />-Já não temos pão quente. Acabou há muito tempo.<br /><br />Admirado, o nosso amigo apontou para o letreiro da porta:<br /><br />-Mas ali diz que há pão quente a toda a hora.<br /><br />-Pois, mas o que diz o letreiro é uma coisa, e a realidade é outra.<br /><br />-Isso não é justo! - Exclamou admirado o caranguejo.<br /><br />Então toda a gente na pastelaria começou a rir de um modo trocista.<br /> (...)muito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-70801898254322619102009-10-01T11:31:00.001+01:002009-10-07T12:03:21.361+01:00Um dia uma curiosidade irresistível de conhecer outros pontos do enorme oceano, levou-o a dizer adeus aos seus familiares e amigos. Em vão a sua querida tetravó “fortes-pinças” o tentou fazer desistir da ideia, dizendo-lhe que o mundo do outro lado do oceano não era o lugar ideal para um caranguejo roxo de boas famílias. Mas ele não queria saber de avisos e conselhos. Vestiu o melhor fato, colocou um lindo chapéu de coco e lá partiu em direcção a uma nova aventura.<br /><br /><br />Atravessou os vastos limites do Planeta da Justiça até chegar aos portões da fronteira.<br />À sua frente, dois enormes tubarões fizeram sinal de "Stop".<br />O nosso amigo cumprimentou-os educadamente.<br /><br />-Onde queres ir amiguinho? - Perguntou um dos enormes guardas.<br />-Vou à aventura, quero conhecer novos mundos.<br /><br />-Ah! - Disse um deles, muito admirado. - Mas não sabes que o mundo ali daquele lado é horrível? E perigoso? - Perguntou, pois nunca ninguém voltara do lado negro do oceano.<br /><br />Destemido, o nosso amigo inchou o peito e respondeu:<br />-Pois eu não tenho medo. Quero saber o que passa no vasto oceano. Não posso passar o resto dos meus dias aqui fechado.<br /><br />Apesar de muito tristes porque não o conseguirem convencer a ficar, os guardas deixaram-no passar.<br /><br />(...)muito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-84215869866913896142009-09-30T17:31:00.001+01:002009-09-30T17:34:26.551+01:00início do conto..O Planeta da Justiça<br /><br /><br />Era uma vez um reino muito distante, bem no fundo do oceano, chamado O Planeta da Justiça, onde toda a gente vivia em perfeita harmonia: não havia roubos, nem violência, nem qualquer situação de injustiça.<br /><br />As caranguejolas, os ouriços-do-mar, os polvos, os milhares de peixes coloridos e até os ferozes tubarões conviviam pacificamente num mundo perfeito.<br /><br />Não existiam fechaduras nem chaves, porque ninguém entrava em casa dos outros sem autorização. O conceito de roubar era desconhecido para habitantes daquele planeta.<br /><br />Lá, entre muitas outras espécies, viviam os caranguejos roxos. Famosos pela sua bondade e bom carácter, eram muito respeitados entre os outros animais.<br /><br />Os caranguejos organizavam os bailes que aconteciam todas as sextas-feiras no Planeta da Justiça, desde há muitos séculos. Entre os famosos caranguejos, encontrava-se o nosso amigo caranguejo roxo "de fúria". Era muito temperamental, mas muito justo. Acima de tudo era conhecido pela sua curiosidade e por ser um excelente aluno na Escola de Preparação para Caranguejos Justos. (...)muito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-76169401999501916132009-09-30T17:26:00.002+01:002009-09-30T17:30:39.131+01:00depois da ausência..Olá a todos, depois desta ausência quase forçada, voltei.<br />Quer dizer eu estive sempre por aqui mas..tão ocupada, tão stressada e tão chateada..<br />Pois é..mas lá regressei..<br />O Palavras Quentes mantêm o seu rumo mas, vou também explorar outra escrita.. não tão<br />escaldante, confesso, mas inocente. Vou publicar aqui um pequeno conto infantil que escrevi, espero que gostem..muito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-49731420815366992712009-05-14T21:35:00.003+01:002009-05-14T21:49:23.970+01:00o relógio"O relógio é parecido com o homem: quase nunca regula bem.<br />Entre as doenças hereditárias do relógio, a que mais me dá pena é o facto de<br />ele ter uma perna mais curta que outra.<br />Actualmente há relógios automáticos com grande perfeição: adiantam automaticamente,<br />atrasam automaticamente, param automaticamente e estragam-se automaticamente. Tudo é automático!<br />A maior mentira que me pregaram foi quando me venderam o último relógio. Disseram-me<br />que ele andava sozinho, e não andou sequer um metro; que marcava os segundos, mas nem sequer marcou os primeiros, que era de pulso, mas não aguentou sequer um dia de trabalho;<br />que era à prova de água, e com as primeiras chuvas morreu afogado.<br />E sabem qual a diferença entre um homem apressado e um relógio parado? O homem apressado marca a hora, mas não tem tempo, o relógio parado tem o tempo mas não marca a hora.<br />Sabeis aquela do relógio que teve um acidente? Foi assim: Ele morreu na hora h, quando se lhe rompeu a corda e caiu nas pedras de rubi. Veio a falecer poucos segundos depois, sem assistência dos minutos, que não chegaram à hora."<br />Para terminar, podemos dizer, então, que um relógio..é isso mesmo, um relógio!<br /><br />Bebe as minhas palavras "querido minhoto"muito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-44757332387364641222009-02-16T15:56:00.009+00:002009-02-17T18:02:03.736+00:00tarde de chuva<br /><br /><br /><br />-Estou<br /><br /><br />-Sim?<br /><br /><br />-Sou eu..<br /><br /><br />-Então, quando vens?<br /><br /><br />-Logo..mas queria saber outra coisa..essa cena do despedimento da Controlinveste..há algum problema contigo?<br /><br /><br />-Não..não te preocupes,depois falamos sobre isso. Estou à tua espera..<br /><br />Desliguei com o coração mais leve, acabei o trabalho que tinha entre mãos e fiz-me à estrada. Estava um final de tarde muito complicado, com muita chuva e o trânsito, por regra caótico na "tua" cidade, estava absolutamente inacreditável. Lutei um bocado ainda contra o brilho demasiado forte dos faróis dos carros, da chuva e do nevoeiro.<br /><br />Estacionei no sítio habitual. Bati à porta do jornal deserto e mergulhado na escuridão.<br /><br />Abres a porta e estendes-me a mão. Apertas-me e mostras-me, por entre beijos as saudades que dizias ter de mim.<br /><br />-Espera..deixa-me dizer-te umas coisas..<br />mas os teus dedos já corriam pelo fecho das minhas calças, não tardo a sentir o fresco da noite na pele nua. Enlaço-te e procuro os teus lábios que me provocam cócegas, ternura e tesão e entrego-me nas tuas mãos suaves que eu já conheço tão bem..<br />Rolamos num abraço de corpos mornos, arfo quando me tocas no interior das coxas, um dedo dentro de mim, dois dedos a abrir os meus lábios. Gemo. Faço-te um sinal "eu por cima", monto-te. Sinto o teu sexo duro a bater bem fundo dentro de mim. Grito e arranho-te no extâse que sinto em todos os meus poros. Transpiro enquanto as tuas mãos seguram nos meus seios, com força, olho-te nos olhos ao sentir o prazer que te devora e apazigua.<br />Deixo-me cair ao teu lado, lânguida e satisfeita..<br /><br /><em>Foi tão bom</em>muito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-52986886339252699752009-01-20T11:32:00.002+00:002009-01-20T11:36:34.983+00:00capuchinho vermelho-tás a ver?<div align="justify">CAPUCHINHO VERMELHO - Versão Acordo Ortográfico de 2058<br /><br />" Tás a ver uma dama com um gorro vermelho? Yah, essa cena! A pita foi obrigada pela kota dela a ir à toca da velha levar umas cenas, pq a velha tava a bater mal, tázaver? E então disse-lhe: - Ouve, nem te passes! Népia dessa cena de ires pelo refundido das árvores, que salta-te um meco marado dos cornos para a frente e depois tenho a bófia à cola! Pá, a pita enfia a carapuça e vai na descontra pela estrada, mas a toca da velha era bué longe, e a pita cagou na cena da kota dela e enfiou-se pelo bosque. Népia de mitra, na boa e tal, a curtir o som do iPod... É então que, ouve, salta um baita dog marado, todo chinado e bué ugly mêmo, que vira-se pa ela e grita: - Yoh, tá td? Dd tc? - Tásse... do gueto alí! E tu, tásse? - disse a pita - Yah! E atão, q se faz? - Seca, man! Vou levar o pacote à velha que mora ao fundo da track, que tá kuma moka do camano! - Marado, marado!... Bute ripar uma até lá? - Epá, má onda, tázaver? A minha cota não curte dessas cenas e põe-me de pildra se me cata... - Dasse, a cota não tá aqui, dama! Bute ripar até à casa da tua velha, até te dou avanço, só naquela da curtição. Sem guita ao barulho nem nada. - Yah prontes, na boa. Vais levar um baile katéte passas!!! E lá riparam. Só que o dog enfiou-se por um short no meio do mato e chegou à toca da velha na maior, com bué avanço, tázaver? Manda um toque na porta, a velha 'quem é e o camano' e ele 'ah e tal, e não sei quê, que eu sou a pita do gorro vermelho, e na na na...', a velha abre a porta e PIMBA, o dog papa-a toda... Mas mêmo, abre a bocarra e o camano e até chuchou os dedos... O mano chega, vai ao móvel da velha, saca uma shirt assim mêmo á velha que a meca tinha lá, mete uns glasses na tromba e enfia-se no VL... o gajo tava bué abichanado mêmo, mas a larica era muita e a pita era à maneira, tázaver? A pita chega, e tal, e malha na porta da velha. - Basa aí cá pa dentro! - grita o dog. - Yo, velhita, tásse? - Tásse e tal, cuma moca do camâno... mas na boa... - Toma esta cena, pa mamares-te toda aí... - Bacano, pa ver se trato esta cena. - Pá, mica uma cena: pa ke é esses baita olhos, man? - Pá, pa micar melhor a cena, tásaver? - Yah, yah... E os abanos, bué da bigs, pa ke é? - Pá, pa poder controlar melhor a cena à volta, tásaver? - Yah, bacano... e essa cremalheira toda janada e bué big? Pa que é a cena? - É pa chinar esse corpo todo!!! GRRRRRRRR!!!! E o dog manda-se à pita, naquela mêmo de a engolir, né? Só que a pita dá-lhe à brava na capoeira e saca um back-kick mesmo directo aos tomates do man e basa porta fora! Vai pela rua aos berros e tal, o dog vem atrás e dá-lhe um ganda-baite, pimba, mêmo nas nalgas, e quando vai pa engolir a gaja aparece um meco daqueles que corta as cenas cum serrote, saca de machado e afinfa-lhe mêmo nos cornos. O dog kinou logo alí, o mano china a belly do dog e saca de lá a velha toda cheia da nhanha. Ina man, a malta a gregoriar-se toda!!!<br /><br />E prontes, é isso. .."<br /><br />Fixe, não acham, e tudo e tudo?<br /><br />Pois..</div>muito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-41421771547885296792009-01-15T17:29:00.003+00:002009-01-15T17:58:32.153+00:00palavras no JN<div align="justify"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbD_bB-fTGrsTbEHA_HuKfaLzYDtGQ-mzn4LEIUw4cj1PxU1wcfCWnvJmeZaIB_0xtCtTXMtjAnZQsAMKaM_mcWvQ1_mKjEkgYwxkZJ59zC0OthRvka22zmkbHzv_6uqd2dDizMGEnBU_M/s1600-h/revista+sábado+JN.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5291580665009656450" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 177px; CURSOR: hand; HEIGHT: 320px; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgbD_bB-fTGrsTbEHA_HuKfaLzYDtGQ-mzn4LEIUw4cj1PxU1wcfCWnvJmeZaIB_0xtCtTXMtjAnZQsAMKaM_mcWvQ1_mKjEkgYwxkZJ59zC0OthRvka22zmkbHzv_6uqd2dDizMGEnBU_M/s320/revista+s%C3%A1bado+JN.jpg" border="0" /></a> Pois é amigos, o Jn publicou na revista de sábado este pequeno texto sobre o palavras e chamou-lhe ...ficção..vou contar aqui mais uns casos desta chamada..ficção :)</div>muito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-15303974218536790902008-12-15T15:42:00.003+00:002008-12-15T15:52:31.143+00:00prenda de natal erótica..hummmm..Boas! para quem ainda não comprou aquela prendinha especial de fazer crescer água na boca, aqui fica a minha sugestão: porque não oferecer o Sexo Off The Record-Palavras Quentes de uma Jornalista? (olha para a gaja a tentar vender o que é dela..tss..tss)<br /><br />Locais ond está à venda este magnifício (cof cof, entalei-me) romance biográfico:<br /><br /><a href="http://www.7dias6noites.com/">http://www.7dias6noites.com/</a> (venda on line)<br />Bertrand<br />Corte Inglês<br /><br />Não esquecer que deve ser entregue num embrulho muito sugestivo e acompanhado de (tomem nota):<br /><br />-preservativos de sabores<br />-lingerie erótica<br />-"brinquedos"<br />-Champagne<br /><br />E pronto, tenho a certeza que a noite de consoada vai ser muuuuiiiitooo animada:)<br /><br />Beijinhos e Bom Natalmuito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-22670241201808336212008-11-20T13:52:00.004+00:002008-11-20T14:21:49.067+00:00Palavras nas bancas<br /><br />Viva. Finalmente o livro "sexo off the record-palavras quentes de uma jornalista" já está nas bancas. Apesar de todas as dificuldades que tiveram que ser ultrapassadas, nomeadamente o facto do conteúdo do livro ter sido considerado "muito liberal" e do visual do mesmo (não tem título na capa) ter também sido criticado..enfim..por fim tudo correu bem. E finalmente este projecto baseado aqui no "palavras" foi avante.<br />Quero mais uma vez agradecer aos elementos do Provoca-me!, principalmente à carpe e ao QJ por todo o apoio e carinho que sempre me deram ao longo de todo o processo.<br />da mesma forma e pelos mesmos motivos aqui fica o meu uivar de gratidão ao cão sarnento..<br />E pronto, estou de volta :)<br /><br />Visitem a galeria da Sara Sá, a fotógrafa responsável pela foto da capa do "sexo off the record"<br /><br /><a href="http://olhares.aeiou.pt/palavras_quentes/foto2238673.html">http://olhares.aeiou.pt/palavras_quentes/foto2238673.html</a><br /><br />Espero que se divirtam a ler as minhas palavras, tanto como eu me diverti a escrevê-las.muito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com11tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-63219835248785405292008-07-09T15:33:00.002+01:002008-07-09T15:45:57.780+01:00o palavras vai "virar" livroAmigos:<br /><br />O "Palavras Quentes" recebeu uma proposta de edição e vai "virar" livro. Urge agora fazer uma pausa e escrever vários textos que estão "na forja" e que irão fazer parte do livro que chegará ao público por altura do Natal.<br /><br />A todos os leitores do "palavras" o meu muito obrigada pela força e pela amizade. Aos meus companheiros de blog:carpe vitam e qj (este último quase me obrigou a criar o blog) o meu coração inteirinho de bandeja: sempre.<br />Mas atenção: o "palavras" não acaba, fica apenas em suspenso. E é claro que esta vossa muito querida vai continuar a navegar na blogoesfera, a comentar, a provocar e a incendiar os vossos sentidos...<br /><br />Sugestões para o título do livro e o que mais entenderem são muito bem acolhidas.<br /><br />Com muita amizade<br /><br />vossa muito queridamuito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com22tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-10723921619880274632008-06-18T16:33:00.002+01:002008-06-18T17:10:59.378+01:00JN revisitado II<div align="justify">Ouço-te dizer até amanhã a alguém que ainda está na redacção e logo de seguida apareces, puxas-me pelo braço e desaparecemos por entre "shiuss" e sorrisos maliciosos em direcção ao espaço que "tão bem" escolheste para este reencontro. </div><div align="justify">Perco-me nos teus braços enquanto vamos tirando as roupas ao sabor do desejo que começa a escaldar. Puxo-te para mim e procuro a tua boca. O teu beijo alucina-me, a tua língua dança com a minha e as tuas mãos exigentes que passeiam pelo meu corpo fazem-me recuar dez anos. A minha boca conhece de cor esse corpo...percorre-o até chegar ao teu sexo. Duro. Quente. Palpitante. O cheiro de macho atinge-me como um choque eléctrico que me percorre as entranhas. Este cheiro que eu não sabia que tinha guardado durante todos estes anos. Lambo-te e chupo-te até pedires "mais não, por favor".</div><div align="justify">De joelhos à minha frente abres o meus <em>lábios</em> com dois dedos e sorves-me como se eu fosse um figo maduro. O meu sexo é uma romã. Carnuda. Polpuda. Inchada de tesão. A escorrer rios de excitação. Trincas o meu clítoris e eu grito de prazer.</div><div align="justify">Vamos para o chão. Eu ajoelho-me e tu vens por trás e começas a lamber-me. Grito. Tu sabes que isso deixa-me louca. É tão diferente de ser lambida de frente....tão melhor.. </div><div align="justify">Entras em mim e sinto o teu sexo bem duro a bater contra a <em>boca</em> do meu útero em estocadas firmes, ritmadas, que me levam ao orgasmo.Sentes as minhas contracções e pedes-me sexo anal.</div><div align="justify">Viro-me de frente para ti, coloco as minhas pernas à volta do teu pescoço e o teu sexo desliza para dentro do meu rabo. Balanço a anca contra ti e frente a frente, olhos nos olhos, com as nossas bocas a lambuzarem-se, aprecio o prazer que se desenha no teu rosto, o tesão que chispa nos teus olhos, as saudades que eu tinha de sentir o teu orgasmo...</div><div align="justify"> </div><div align="justify">"É claro que não vais postar nada disto lá no teu blog..."</div><div align="justify"> </div><div align="justify"> Claro que não querido..</div>muito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com17tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-71753392380777859422008-06-18T15:53:00.003+01:002008-06-18T16:31:38.991+01:00JN revisitado<div align="justify"></div><div align="justify">Claro que mais cedo ou mais tarde ias acabar por descobrir que sim, sou eu. A muito querida sou eu. Sim, querido. Tenho as mãos a suar e a voz a tremer enquanto falo contigo ao telemóvel. Tantos anos...e a tua voz a provocar o efeito de sempre..para sempre..</div><div align="justify">Claro que vou ter contigo. Combinámos e faço-me à estrada. Os quilómetros entre Lisboa e o Porto gastam-se rapidamente enquanto o pensamento voa..</div><div align="justify">Estás igual. Diferente, mais velho (pois) mais seguro, mais calmo, mas igual. Tens o mesmo brilho malandro nos olhos e na pele o mesmo cheiro. </div><div align="justify">Entrar no jornal contigo tantos anos depois foi arrepiante. O espaço mudou consideravelmente, há mais cubículos, há um cheiro a modernidade e muitas caras novas, para mim, of course. E outras tantas conhecidas. Eles não me reconhecem. Já não tenho piercings nem cabelo cor de laranja. Cumprimos o combinado. Saio. Vou à baixa. Espero-te para jantar. E voltámos ao jornal.</div><div align="justify">Foi fácil, tão fácil. Passámos na portaria, subo contigo, fico nas casas de banho enquanto vais "controlar" a redacção. Às 23 horas está pouca gente. Enquanto inspiro este ar que já não me "conta" nada reconheço o barulho "mecânico" da iluminação e sinto o mesmo "ar pesado" do ambiente..parece que está sempre para acontecer alguma coisa, ou então, são os meus fantasmas do passado manhosos a assaltarem-me o pensamento..</div><div align="justify">Sorrio e refugio-me na escuridão. Espero por ti.</div><div align="justify">"Anda. desejo-te"..</div>muito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-77727881800469693682008-06-14T17:17:00.004+01:002008-06-14T17:41:13.860+01:00festa dos sentidosGosto dos teus olhos. E da forma como olhas para mim. Do teu sorriso e da ternura cor-de-rosa que trazes sempre contigo. E que me ofereces. Sempre. A todo o instante.<br />Hoje vou entregar-me nas tuas mãos. Podes fazer comigo o que te apetecer. Anda. Prova-me. Deixa-me seduzir-te. Primeiro com um sorriso, um olhar. Depois, com esta paixão vermelha que me aquece o corpo, incendeia a alma e entorpece os sentidos. Anda. Prova-me.<br /><br />E tu vens. Numa mão o verde da esperança renovada e na outra o cor-de-rosa dos teus bonitos sentimentos. Beijas-me. Sentes-me. Sou suave, não sou? Levemente picante, um bocadinho de nada a saber a anis. Isso. O meu corpo é um batido de coco e a tua boca a percorrê-lo em todos os sentidos desperta em mim o calor de uma tarde de Verão. Azul. Intenso. Cobalto.<br /><br />Desce. Anda. Prova-me.<br /><br />E tu vens. A tua língua deixa os meus seios de morango, descem pela minha barriga de batata-doce e entram no meu sexo ameixa. Sorves. Provas-me...<br /><br />"É bom"..dizes. é muito bom. Digo. E peço-te: anda, faz de mim o teu mundo de aventuras..palmilha-me, explora-me..devora-me..<br /><br />E tu vens. Com o teu abraço azul-céu. os teus lábios carmesim..os teus olhos acinzentados num mar castanho...e o teu espírito de conquistador...<br /><br />Devoras cada pedaço de mim, sussurras-me frases loucas de desejo intenso e depois, de mãos dadas, é a minha vez de me perder em ti..<br /><br />minha queridamuito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-37075490982367096012008-05-21T15:25:00.001+01:002008-05-21T15:27:48.870+01:00covardia"A maior covardia de um homem<br /><br />é despertar o amor de uma mulher<br /><br /> sem ter intenção de amá-la".<br /><br />Bob Marleymuito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com15tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-21805632737759433992008-05-15T15:05:00.011+01:002008-05-25T22:54:45.810+01:00a parte difícil...<div style="text-align: center;"><object width="425" height="355"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/bKRZv6NGjdc&hl=en"></param><param name="wmode" value="transparent"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/bKRZv6NGjdc&hl=en" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="355"></embed></object><br /></div><br />Fácil. Fácil foi dar o passo decisivo. Foi chegar. Aprender o teu cheiro. Sentir a tua pele. Deslizar no teu corpo. Saborear o teu beijo. Confiar no teu abraço. Entregar-me ao teu desejo. Possuir-te. Ser possuída. Ouvir as tuas palavras quentes no meu ouvido. Soltar as minhas bem junto do teu. Misturar os nossos gemidos de prazer. Fácil...<br />A parte difícil é deixar-te ir. Esquecer a intensidade do teu abraço, o gosto do teu beijo, o calor do teu desejo. É dizer que não quando quero dizer mil vezes sim..é fechar a porta quando tudo o que mais quero é mantê-la aberta, é dizer-te até nunca mais apesar do meu coração ansiar por um "até já".<br /><br /><div align="justify">É levantar-me e pensar em ti, levar a vida para a frente empurrando porque tu não estás, é ir ver o mar e não dar por ele, é olhar o céu e não descortinar as nuvens, é ter frio e fome e sede e não saber o que fazer com a roupa, a comida e a bebida.</div><br /><div align="justify">É sentir o peito em chaga aberta e não saber como fechar a ferida antes de me esvair em sangue..é ter numa mão "nada" e na outra coisa nenhuma, é multiplicar por mil a solidão e somar o vazio..</div><br /><div align="justify">É murmurar liberdade e sentir-me prisioneira deste sentimento que me envenena...</div><br /><div align="justify">Liberdade! É a parte mais difícil..</div>muito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-48440383020557790622008-05-06T15:37:00.004+01:002008-05-21T16:13:42.544+01:00hey, estamos acorrentados..<div style="text-align: center;"><object width="425" height="355"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/zy5ngAiLKvc&hl=en&rel=0"></param><param name="wmode" value="transparent"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/zy5ngAiLKvc&hl=en&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="355"></embed></object><br /></div><br /><div style="text-align: justify;">As horas foram passando lentamente e eu tinha as mãos suadas e sentia um nervoso miudinho. Afinal ia voltar a estar contigo depois de vários dias sem ti e, a expectativa de te voltar a tocar e beijar deixavam-me de pernas trémulas..</div><div align="justify"> </div><br /><div style="text-align: justify;">Que disparate. Levantei-me e dirigi-me à casa de banho. Lavo as mãos e a cara e sorrio ao pensar no teu olhar malicioso, que bom que é voltar a ver esse brilho..</div><br /><div align="justify"> </div>Por volta das seis e meia olhas-me e sais da redacção. Recado entendido. Deixo passar um bom bocado, afinal o pessoal não é parvo..e digo ao "velhote" que tenho que sair para aviar uma receita (já usei esta desculpa) e não é que ele me sorriu e piscou o olho?<br /><div style="text-align: justify;">Por momentos pensei que o homem estava a ter um enfarte mas a expressão de cumplicidade desvaneceu-se logo de seguida para dar lugar à habitual cara de "cão que morde". Esqueci-o portanto e dirijo-me ao gabinete..</div><br /><div align="justify"> </div><div style="text-align: justify;">Olho em redor e entro rapidamente. E então encostas-me à porta e sinto logo o teu cheiro. Esse cheiro que me mata. E o teu toque. As tuas mãos no meu corpo. Fecho os olhos e entrego-me aos teus carinhos. Submersa em mil sensações onde impera a saudade, deixo que o desejo tome conta de nós. Sinto que me despes a saia, baixas os <em>collants</em> e puxas a minha tanga..sinto a tua boca a subir pelas minhas pernas, mordes-me as coxas e avanças decidido até ao meu sexo. Beijas, lambes e voltas a subir até à minha boca. Tento falar mas a minha língua está "prisioneira" da tua. Trincas-me os lábios..gemo. É bom..doi...<br /></div><div align="justify"><br /><div style="text-align: justify;">O teu <em>mastro</em>, ainda escondido nas calças de ganga, chega a magoar de tão duro de tesão ... esfrego-me em ti enlouquecida de desejo..o meu sexo palpita e encharca-te os dedos..passo-te a mão no pau, liberto-o e sinto o sangue a correr-me nas veias a mil..escaldante..sei bem o que quero..</div></div><br /><div align="justify"> </div><div style="text-align: justify;">Olho-te bem fundo nos olhos...tu percebes o que vou fazer e gemes...baixo-me e, sem desviar os olhos dos teus, abocanho-te..lambo-te..chupo-te, rolo o teu pau na minha boca..e sorvo o teu caldo até à última gota enquanto me chamas puta..<br /></div><div align="justify"> </div><br /><div style="text-align: justify;">Saímos do pequeno gabinete absolutamente insatisfeitos, inconformados. Descemos. Chegámos à rua e dirigimo-nos de mãos dadas até "aquele sítio", uma pensão um bocado abaixo do jornal..onde damos largas à fantasia... comemo-nos em todas as posições..gritamos todas as palavras de desejo que nos queimavam os lábios enquanto eu delirava em orgasmos lilás e sentia o teu coração a bater descompassado junto do meu...</div><br /><div align="justify"> </div><div style="text-align: justify;">Nesse final de tarde quando, exaustos abandonávamos esse quarto, olhaste-me e disseste com aquele ar malicioso e pronúncia minhota:<br /></div><div align="justify"> </div><br /><div style="text-align: justify;">-Hey, estamos acorrentados...</div><br /><div> </div>muito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com9tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-13548265317821944902008-05-06T12:00:00.003+01:002008-05-06T12:59:59.681+01:00logo, no gabinete de costume?<div align="justify">A noite de sábado no <em>batô</em> não podia ter corrido pior. Sim, eu fui, tu não, tinhas trabalho no domingo. Mas apareceste de surpresa não foi?</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Pois..e não gostaste nada de me ver em amena cavaqueira com aquele rapaz que conheci lá. Eu nunca me vou esquecer do teu olhar. Tentei falar contigo. Não resultou.Pedi boleia até à Boavista. Bati à tua porta. Não abriste. Deixaste-me sozinha no meio da rua, às seis da manhã. Fui para casa a pé e só no dia seguinte, ao acordar, percebi a importância que tu tinhas para mim. Afinal, fazia tanta diferença..... </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Folgaste segunda e terça e eu passei pela tua casa. Estavas irredutível. Voltaste ao jornal na quarta e eu, entretanto, estava a tentar viver no Porto sem ti, o que não era nada fácil.</div><div align="justify">Valia-me a paz que sempre senti junto de "mr.white" e daquele <em>fotógrafo </em>de cabelo e barbas brancas compridas. Os teus ciúmes infundados começaram a parecer cada vez mais ridículos e resolvi esquecer-te, até porque a cena estava a dar que falar no jornal, e eu nunca gostei de ser alvo de chacota. Já tinha passado um mau bocado quando aquela <em>doçura </em>de homem (o editor) resoveu gracejar em voz bem alta:</div><div align="justify"> </div><div align="justify">-"Tadinha, deixem a menina que ela agora já não tem quem lhe dê colinho..."</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Espumei de raiva e, por isso, concentrei-me no trabalho que tinha entre mãos e mandei o meu coração à<em> fava </em>apesar de não conseguir deixar de olhar para ti que, no teu mutismo, continuavas sempre bem atento à minha pessoa.</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Chegou a sexta-feira e, durante um almoço bem animado, consegui descontrair-me e divertir-me, pela primeira vez nessa semana. Só mais tarde, ao procurar um lenço de papel no bolso do casaco, é que encontrei a tua mensagem. Mal toquei no pedaço de papel percebi que era teu. </div><div align="justify"> </div><div align="justify">Com o estômago contraído, li:</div><div align="justify"> </div><div align="justify">"Logo, no gabinete de costume?"</div><div align="justify"> </div><div align="justify">Tinha o coração aos saltos quando procurei os teus olhos, ao fundo da redacção. Olhamo-nos e tu percebeste a minha resposta. </div>muito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-60856986609395375902008-04-24T12:16:00.004+01:002008-12-10T17:47:52.362+00:00hoje apetece-me..<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsapYf7W0ZcTwfz3_de7KOJ2yBeWOXxbBGOH_QpgRxdOZS49YwGbtavapBfbnIjEZpAqhYDq_GRfXZLiUaoauxJ-dltvOr-7iFtPcmiX4yEhEvu2ugSX1BNv9k3teVnc15tYfQYB1G4ge9/s1600-h/broche.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5192800493799170770" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjsapYf7W0ZcTwfz3_de7KOJ2yBeWOXxbBGOH_QpgRxdOZS49YwGbtavapBfbnIjEZpAqhYDq_GRfXZLiUaoauxJ-dltvOr-7iFtPcmiX4yEhEvu2ugSX1BNv9k3teVnc15tYfQYB1G4ge9/s320/broche.jpg" border="0" /></a><br /><div></div><br /><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Hoje saí para a rua e senti na pele o sol deste dia maravilhoso. Vou a pé para o jornal. Tenho tempo. E a luz única de Lisboa merece toda a minha contemplação.</div><br /><br /><div align="justify">O telémovel no meu saco desvia-me a atenção.</div><br /><div align="justify"><em>Olha quem ela é...</em></div><br /><br /><div align="justify"><em></em></div><div align="justify">Eu:-Então, que tal vai isso amiga?</div><br /><br /><div align="justify">Ela:-Isso pergunto eu miguita, ontem estiveste ausente, não apareceste no msn..</div><br /><div align="justify">Eu:-Pois não querida, reportagem...</div><br /><div align="justify">Ela.-Andei no Palavras, só tu para misturares Sex Pistols com Miguel Torga..</div><br /><div align="justify"><em>Risos...</em></div><br /><br /><div align="justify"><em></em></div><div align="justify">Sento-me na pastelaria do costume. Faço o meu pedido. Passo a língua pelos lábios e desabafo:</div><br /><br /><div align="justify"></div><div align="justify">Eu:-Hoje o que mais me apetecia era um broche..</div><br /><br /><div align="justify">Ela:-xiiii..não me fales dessas coisas logo de manhã..</div><br /><div align="justify">Eu: -A sério...apetecia-me encostá-lo à parede...beijá-lo enquanto meto as minhas maõzinhas malandras por baixo da camisola..passar a língua pelo peito dele bem devagar e ir descendo...hummmmmm......</div><div align="justify"></div><div align="justify">Ela:-Gaja..tu hoje estás doida..mas a quem..ao tal? Xiiiii...</div><br /><br /><div align="justify">Eu.-Claro...a sério..ir descendo devagar..sempre a olhá-lo bem dentro dos olhos..libertar o <em>animal..</em></div><br /><div align="justify"><em>Ela:-</em>Sentir o cheiro de tesão...é o que eu mais gosto..o cheiro deixa-me doida..</div><br /><br /><div align="justify">Eu:-Isso...e sentir o pau a crescer na mão..adoro, quando a cabecinha espreita...hummmmm..dar-lhe umas lambidelas tipo chupa-chupa....</div><br /><div align="justify">Ela:-E começar a a abocanhá-lo devagarinho....aiiii..</div><br /><br /><div align="justify">Eu:-Isso isso..e soprar-lhe..depois enfiar-lhe a língua no buraquinho e abocanhar.. abocanhar..sempre de joelhos..mas sem perder o contacto visual..brincar com as <em>bolinhas....</em></div><br /><br /><div align="justify">Ela:-Hummm..sabes que estou a sentir o sabor desse broche?</div><br /><div align="justify">Eu:-Vê-lo a contorcer-se de prazer e saborear cada gotinha do seu orgasmo, sem desviar os meus olhos dos dele..</div><br /><br /><div align="justify">Ela:-.......................</div><br /><div align="justify"><em>Risos...</em></div><br /><div align="justify">Pago, saio e, enquanto caminho pelas ruas, recordo-me de uma cena parecida que aconteceu lá no Porto, no JN.</div><br /><div align="justify">Sei, por isso, que hoje vai ser um bom dia, à semelhança desse dia longínquo e de chuva...tão entesoado...lá na invicta..</div><br /><br /><div></div>muito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com27tag:blogger.com,1999:blog-2558578280249161229.post-42675093432342781142008-04-17T16:53:00.004+01:002008-05-21T16:15:05.221+01:00my away<div style="text-align: center;"><object width="425" height="355"><param name="movie" value="http://www.youtube.com/v/WIXg9KUiy00&hl=en&rel=0"></param><param name="wmode" value="transparent"></param><embed src="http://www.youtube.com/v/WIXg9KUiy00&hl=en&rel=0" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" width="425" height="355"></embed></object><br /></div><div><br />"Violenta o silêncio conformado. Cessa com outra luz, a luz do dia.</div><br />Desassossega o mundo sossegado. Ensina a cada alma a sua rebeldia!..."<br /><br /><div>(Miguel Torga)</div>muito queridahttp://www.blogger.com/profile/04339205680585752873noreply@blogger.com9