segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

tarde de chuva



-Estou


-Sim?


-Sou eu..


-Então, quando vens?


-Logo..mas queria saber outra coisa..essa cena do despedimento da Controlinveste..há algum problema contigo?


-Não..não te preocupes,depois falamos sobre isso. Estou à tua espera..

Desliguei com o coração mais leve, acabei o trabalho que tinha entre mãos e fiz-me à estrada. Estava um final de tarde muito complicado, com muita chuva e o trânsito, por regra caótico na "tua" cidade, estava absolutamente inacreditável. Lutei um bocado ainda contra o brilho demasiado forte dos faróis dos carros, da chuva e do nevoeiro.

Estacionei no sítio habitual. Bati à porta do jornal deserto e mergulhado na escuridão.

Abres a porta e estendes-me a mão. Apertas-me e mostras-me, por entre beijos as saudades que dizias ter de mim.

-Espera..deixa-me dizer-te umas coisas..
mas os teus dedos já corriam pelo fecho das minhas calças, não tardo a sentir o fresco da noite na pele nua. Enlaço-te e procuro os teus lábios que me provocam cócegas, ternura e tesão e entrego-me nas tuas mãos suaves que eu já conheço tão bem..
Rolamos num abraço de corpos mornos, arfo quando me tocas no interior das coxas, um dedo dentro de mim, dois dedos a abrir os meus lábios. Gemo. Faço-te um sinal "eu por cima", monto-te. Sinto o teu sexo duro a bater bem fundo dentro de mim. Grito e arranho-te no extâse que sinto em todos os meus poros. Transpiro enquanto as tuas mãos seguram nos meus seios, com força, olho-te nos olhos ao sentir o prazer que te devora e apazigua.
Deixo-me cair ao teu lado, lânguida e satisfeita..

Foi tão bom