segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Mal atravessou a linha divisória da fronteira o nosso herói viu-se rodeado de seres sinistros. Os animais daquele lugar não pareciam satisfeitos com a vida, não mostravam felicidade ou alegria. Olhavam de lado uns para os outros.

"Que sítio tão estranho e assustador" pensava o caranguejo roxo "de fúria".

Então decidiu entrar num café, comer alguma coisa e descansar um bocado.

Ao virar da esquina viu uma padaria que anunciava "pãezinhos quentes a qualquer hora".

Hum! Era mesmo o que lhe apetecia! Entrou, sentou-se e pediu educadamente um pãozinho quente com geleia de algas.

A empregada, uma donzela da espécie cavalo-marinho respondeu de forma rude:

-Já não temos pão quente. Acabou há muito tempo.

Admirado, o nosso amigo apontou para o letreiro da porta:

-Mas ali diz que há pão quente a toda a hora.

-Pois, mas o que diz o letreiro é uma coisa, e a realidade é outra.

-Isso não é justo! - Exclamou admirado o caranguejo.

Então toda a gente na pastelaria começou a rir de um modo trocista.
(...)

1 comentário:

Rei Lagarto III disse...

Na caranguejolândia tb é assim?

Beijo miuda