Mal atravessou a linha divisória da fronteira o nosso herói viu-se rodeado de seres sinistros. Os animais daquele lugar não pareciam satisfeitos com a vida, não mostravam felicidade ou alegria. Olhavam de lado uns para os outros.
"Que sítio tão estranho e assustador" pensava o caranguejo roxo "de fúria".
Então decidiu entrar num café, comer alguma coisa e descansar um bocado.
Ao virar da esquina viu uma padaria que anunciava "pãezinhos quentes a qualquer hora".
Hum! Era mesmo o que lhe apetecia! Entrou, sentou-se e pediu educadamente um pãozinho quente com geleia de algas.
A empregada, uma donzela da espécie cavalo-marinho respondeu de forma rude:
-Já não temos pão quente. Acabou há muito tempo.
Admirado, o nosso amigo apontou para o letreiro da porta:
-Mas ali diz que há pão quente a toda a hora.
-Pois, mas o que diz o letreiro é uma coisa, e a realidade é outra.
-Isso não é justo! - Exclamou admirado o caranguejo.
Então toda a gente na pastelaria começou a rir de um modo trocista.
(...)
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
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1 comentário:
Na caranguejolândia tb é assim?
Beijo miuda
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