terça-feira, 4 de março de 2008

agora falo eu (continuação..)


-Então miuda? Estava a ver que nunca mais... Tens tudo pronto?
-Tenho pois. Já está a andar. Não precisas de agradecer de uma forma tão efusiva.
-Esta hoje está inspirada... anda daí. Vamos jantar com o Eduardinho que ele hoje ainda tem que ir para casa, coitadinho.
Sentaram-se para jantar no restaurante de todos os dias, hoje um pouco mais vazio por ser domingo. Ficaram frente a frente. Eduardo ficou ao lado dela. O ambiente, aparentemente descontraido enganava-o.
- Já viste? Este se hoje fosse quinta-feira já estava a perguntar onde é que iamos beber um copo. Como é domingo e tudo fechado está com o fogo no cú para se ir embora.
-Vai-te foder. Se ainda tivesses que fazer trezentos quilómetros não dizias isso.
-Pois. Gostas pouco de ficar cá, gostas...
-Eu gosto, mas não há nada como o Porto...
-Gaba-te cesto...
Ela seguia a conversa olhando para os dois, com um sorriso nos lábios.
-Vais-me dizer que não foi giro da última vez...
-Eduardo, a última noite foi das melhores que já passei no Porto!
A frase, dita com ar grave e com um sorriso sacana fê-la sentir a cara a aquecer.
-E tu, não gostaste? Tás para aí tão caladinha...
Não se diz isto a quem tem um copo de vinho na boca. O engasganço projectou-lhe vinho em cima.
-Dassse! então pá? Engasgáste-te? Tás a ver Eduardo? Pões-te para aí a dizer essas coisas... a miuda até se engasgou.
-Não me digas que já não gostas da noite do Porto... Tás a ficar mal habituada.
Completamente corada pela conversa, por tê-lo sujado todo, pela indecisão sobre ajudá-lo a limpar o vinho ou não, mas principalmente pelo olhar sacana dele à espera da resposta dela, só conseguiu fingir que se tinha apenas engasgado com o vinho. O compasso de espera serviu para responder com a calma que conseguiu reunir, juntando-lhe um olhar tão sacana quanto possível:
-Nada disso Eduardo. Eu adoro a Ribeira. Desta vez foi especial.
-Então?
-Já não ia lá há imenso tempo, tinha saudades de tudo...
Enquanto a conversa entre os dois ia correndo, os pensamentos na minha cabeça corriam soltos.
Puta da miuda, está a provocar-me de uma maneira... Será que foi de propósito? Isto ainda vai dar merda. Que se foda. Já agora sempre quero ver onde isto vai parar. Se é para estoirar mais cedo ou mais tarde,que seja mais cedo.
Eduardo acabou o café e despediu-se. Eles ainda ficaram mais um pouco.O ambiente adensou-se mal ele saiu.
-Agora quero ver o que me vão dizer em casa. Tenho a camisa toda cagada.
-Deixa lá ver isso.
Pediu um pano ao empregado, sentou-se ao lado dele e começou a limpá-lo com um sorrisinho de cabra nos lábios, devagar, só desviando o olhar na sua direcção quando não havia mais nada a fazer.
-Pronto, já está. Agora é só deixares secar.
-Não me chegaste a dizer o que achaste da noite no Porto...
-Não foi má. Um bocadinho solitária mas eu cá me arranjei.
-A minha também.
-Porquê? Perdeste-te?
-Não me piques miuda. Não era suposto aquela cena ter acontecido.
-Tu é que me provocaste ao sacares as cuecas da mala!
-Costumas fazer aquilo a todos os que te aparecem com as tuas cuecas na mão?
-Não sejas ordinário. Pelos vistos fiz mal...
-Fizeste que foi uma maravilha. Foi pena ter sabido a pouco.
-Não ouvi ninguém bater à porta!
-Se calhar não estavas com atenção...
- ...
-Estou a brincar pá, calma. A verdade é que tive medo que desse bandeira.
-Tens que arranjar um cãozinho...
-Vamos pedir a conta?
-Trata disso enquanto vou à casa de banho.
- Não acredito nesta merda. Só a puta da conversa já me deu tesão. Vou mas é pedir ...
-Como é? Vamos?
-Bebes mais qualquer coisa ou tens o querido à espera?
-Pode ser. Ele não foge...
- Tou fodido...
-Uma coisa; Por acaso não tens nada meu...
-O quê?...
-Não te faças de parvo. Não te fica bem.
-Pensava que as podia guardar, embora já tenham perdido o aroma...
-Tens aí contigo?
-Tenho, porquê?
-Dá-mas por debaixo da mesa...
-Já me tinhas dito...
-Parvo...
Acabaste? Vamos embora.
Olhá-la a dirigir-se para a porta, reparar no rabinho redondo e empinado, pensar no que tinha perdido naquela noite, provocou-me nova erecção. Ela sabia o efeito que me provocava e gozava comigo. O curto trajecto para o Jornal foi feito em Silêncio. A tensão entre nós aumentava. O elevador que nunca mais vinha...
-É melhor irmos a pé.
-Julgas que eu tenho a tua idade ou o quê? Mal por mal, vamos no monta-cargas.
A meio do percurso, ela pressionou o botão de paragem e perante o meu olhar de expectativa...
-Tens a certeza que não mas queres dar?
-Foda-se! Pensei que era desta.
-Dá-mas cá!
-Tás com alguma fisgada. De repente deu-te para aí, desde o restaurante. Que se lixe, também isto ainda dá merda.
Tirei do bolso as cuecas que tinha "namorado" ns últimos dias e com ar solene, entreguei-lhas.
-Toma lá
Metendo-as na mala, tirou de lá outras e estendeu-mas.
-Eh lá! Por esta é que eu não esperava! Então foi isso que foste fazer à casa de banho... Grande cabra!

-Assim ficas actualizado.
O olhar e a atitude dela deixaram-me desarmado por instantes. Ela olhava-me nos olhos, segurando a tanguinha minuscula entre dois dedos trémulos. Nervosamente largou-as antes do tempo e elas cairam ao chão. Baixei-me para as apanhar. Quase demos uma cabeçada. Ela levantou-se rapidamente.
-Tás a brincar comigo, agora vou eu brincar. Só espero que não apareça ninguém, dassse!
De cócoras, agarrei-as e levei-as à cara. Absorvi o aroma libertado pelo tecido. Ela estava com tesão quando as tirou. A humidade e o cheiro a fêmea deixaram-me com o pau completamente teso. Agarrei-lhe as pernas à altura dos joelhos. Perante a surpresa dela disse-lhe:
-Vamos ver se são mesmo tuas... Vai um portinho?
Foi a vez dela perder o sorriso quando comecei a beijar-lhe as pernas enquanto as minhas mãos subiam pela saia acima.
-Tá quieta!
As minhas mãos agarraram-lhe nas nádegas, levantando a saia. À frente dos meus olhos, um pequeno triângulo aparadinho chamava por mim. Beijei-o, cada vez com mais intensidade. Ela começou a tentar mexer-se, o que me fez cravar-lhe os dedos nas nádegas e pressioná-la contra a minha cara, enquanto enfiava a lingua pelo meio das pernas fechadas, que ela tentava abrir. O aroma a tesão era o mesmo, o sabor punha-me maluco. Só me apetecia enfiar a lingua naquela cona e mamá-la toda. Ia só fazê-la sofrer mais um pouco. Também já não aguentava mais. Queria-a escancarada à minha frente.
-Hoje quem te mama sou eu! Vais-te vir que nem uma puta aqui no monta-cargas que é para não me dares baile.
-Menos conversa e mais acção...
Olha que puta que esta gaja me saiu...
-Eu já te dou a acção...
Ainda de joelhos puxei-lhe uma perna para cima do meu ombro ficando imediatamente com aquela coninha maravilhosa escancarada mesmo à minha frente, com o grelo completamente de fora, rosadinho, húmido, a chamar por mim. Chupei-o, dei-lhe um tratamento de lingua como se o mundo fosse acabar daí a pouco. Ela sentia cada vez mais a minha lingua a pegar fogo a todo o seu corpo. Os espasmos sucediam-se.
A sensação de estar no monta-cargas do jornal com o chefe, literalmente, a comer-lhe a cona estava a pô-la louca.
Ele levantou-se sem lhe largar a perna, desapertou as calças e penetrou-a de uma estocada ao mesmo tempo que a olhava nos olhos com ar de sacana.
-Era isto que tu querias miuda? Gostas de o ter todo entalado?
Que espectáculo!! Esta gaja é uma loucura. Estou-me quase a vir...
De novo sentiu aquela dorzinha boa, fininha, e veio-se que nem um louco ao mesmo tempo que ela que já não aguentava mais aquele caralho a subir por si acima.
Ficaram um bocado encostados à parede do monta-cargas, a arfar. Ela tirou as cuecas que ele lhe tinha dado e vestiu-as, pondo lá dentro um lenço de papel.
Puseram o monta-cargas a andar novamente e dirigiram-se para a redacção em silêncio
.
nota: tal como no primeito texto "agora falo eu" a acção, o cenário, a linguagem e o texto são da autoria de um amigo que interpretou o meu "querido editor".

13 comentários:

A Amada disse...

Nossa...........

Beijo

Ly disse...

Quente...sussurro-te um beijo.

afectado disse...

muito querida, marcamos então um jantar para eu te explicar a parte da "directa" ;)

Beijos

lalisca.cs-life disse...

Gostei... hum!!
vou voltar!!
beijinhos!!

muito querida disse...

querido afectada, não dá para ser um bocadinho mais directo?

:)

beijinhos

Shelyak disse...

Assim gosto!!!!
:)

Luís Galego disse...

Enquanto a conversa entre os dois ia correndo, os pensamentos na minha cabeça corriam soltos.

o mesmo me aconteceu quando te li....fico na expectativa do que se segue.

afectado disse...

muito querida,

Então logo às 20h na minha cama!

;)

Beijos

muito querida disse...

shelyak: até eu gosto, oh se gosto.

Luis Galego: olha, eu até tenho receio do que poderá vir a acontecer:)

meu querido afectado, se eu não conseguir estar às 20h na tua cama foi culpa do trânsito..mas que eu vou..ai isso concerteza que vou :)

beijinhos

Anónimo disse...

eu avisei que o porto é o porto;)

Marinheiro Solitário disse...

Ainda bem que havia uma cuequinha sobressalente...

aqui-há-gato disse...

Ui UI UI UIIII
ou miau miau miua...
Muito bem!
Pk nunca te apanho?


O Gato

JCA disse...

bem... finalmente o director matou o desejo...