terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

rumos de prazer

uma história começa aqui. não sabemos como nem quando terminará. sabemos apenas que existem vários rumos possíveis e que todos serão revelados. a seu tempo.



O sol está a pôr-se mas a água está óptima no final de tarde de primavera. A prainha está deserta, à excepção de nós os quatro, de molho. O mar está completamente flat, nem os surfistas nos fazem companhia. Ao fundo, passa um barquito de pesca.
Já chega, estou a ficar com a pele enregelada. Saio, corro para a toalha. Tu vens comigo, eles continuam a nadar para longe, a ver até onde conseguem ir. Deixa-os ir.
Queres um iogurte? Mexo-o com a colher enquanto olho para ti. Fazes o mesmo, sorrimos enquanto levamos a colher à boca. Sinto-me bem quando estou contigo, fazes-me a alma sorrir. Percebes isso, não percebes? Olha para mim. Tira os óculos, o sol está-se a ir. Posso beijar-te as pálpebras? Apetece-me mimar-te. Posso?
Pouso o iogurte e pego no teu rosto com as mãos. Beijo-te as pálpebras uma e outra vez. A ponta do nariz. Manténs os olhos fechados e eu beijo os cantos dos teus lábios. Passo a língua por eles, e tu deixas-me entrar, dás-me a tua língua a beijar. Boca pequena e doce. Queres mais um pouco de iogurte? Partilhamos o prazer lácteo e frutado de um iogurte de morango. É bom, não é? Fresquinho…
Não resisto ao teu pescoço. Ainda está molhado e salgado da água. Sabe bem recolher as gotas que te escorrem do cabelo até ao ombro. Suspiras. Deixas-me ver o teu peito? É muito bonito. Olho para ti com um sorriso sugestivo e levo a colher ao iogurte. Deita-te. Passo as costas da colher pelo teu peito, a transbordar de iogurte. Entorno-o nos teus mamilos e delicio-me a sorvê-los devagar, lambendo o iogurte. Demoro-me, mesmo depois de já não ver o líquido branco cremoso.
Volto a mergulhar a colher no copo, e desta vez desço com a colher pelo centro do teu torso, deixando uma estrada branca na tua pele dourada. E vou lambendo, até ao teu umbigo. Rodeio-o em círculos e entro lá dentro com a língua. Sinto-te estremecer.

Queres tirar o bikini? Estou louca para te lamber toda, mas não quero parecer ansiosa. Mas tu acedes ao meu pedido e eu pego no copo de iogurte, mexo-o durante um bom bocado com a colher, levanto-a, faço o líquido verter novamente para o copo para comprovar a consistência e esboço aquele sorriso de novo. Passo com a colher por cima da tua púbis, tu abres as pernas e eu páro. Gosto de te deixar expectante.

Mas não resisto, há muito que queria fazer isto. Verto um fio de iogurte devagar, dou de beber ao teu clítoris. Arrepias-te, sabe bem? Parece que sim. Posso provar? Ummm, tão bom! Salgadinha. Doce e salgada. Com grãozinhos de areia à mistura. És muito bonita, sabias? Dou-te um beijo ruidoso nos lábios interiores. Oiço os homens a chegar, consigo antecipar a surpresa de um deles. Ou talvez não...

3 comentários:

muito querida disse...

doce e salgada? com grãozinhos de areia à mistura?

hummmm...

e depois?

o que será que aconteceu?

estou em pulgas..e tu?

carpe vitam! disse...

eu? estou à espera que publiques a tua versão :-)

JCA disse...

e eu quero mas é um belo iogurte...